Anoreg/RJ: a importância de uma associação que reflete a união de todos os interessados

Atuação preventiva e independência na opinião jurídica são aspectos citados pelo presidente

Associação – agrupamento organizado de indivíduos com um objetivo comum; entidade que congrega essas pessoas; local onde se reúnem esses indivíduos, onde funciona essa entidade. Combinação, junção, união. União de interessados. Esse é o lema que permeia os objetivos de uma associação, segundo o presidente da Anoreg/RJ – Associação de Notários e Registradores do Estado do Rio de Janeiro, Stênio Cavalcanti de Oliveira Filho.

Em entrevista para o canal da Enoreg – Escola da Anoreg/RJ no YouTube, Stênio falou sobre como iniciou na atividade extrajudicial, prestando o primeiro concurso para cartórios em 1996, ano em que a associação foi fundada. O então, presidente, estudava para a Magistratura do Trabalho quando foi surpreendido pelo pai, que noticiou que havia feito sua inscrição para o concurso.

“De cara eu me apaixonei. O extrajudicial é uma atividade apaixonante, estimulante, que você mantém contato com as pessoas. O notário e o registrador civil ficam muito à frente em contato com a população, a gente também previne litígios e tem certa independência tanto na nossa atividade quanto na nossa opinião jurídica justamente por sermos operadores do direito. São aspectos que me encantaram”, afirma Stênio.

Sendo o oitavo presidente da associação, ele explica que teve contato direto com nomes como Léo Almada e Márcio Braga, personalidades que praticamente fundaram e participaram de importantes decisões que refletem no extrajudicial como ele é hoje. Leo Barros Almada foi o primeiro presidente da associação nos biênios 1996 a 1998, 1999 a 2000 e 2003 a 2004. Antônio Carlos Leite Penteado, tido como um grande articulador para a permanência das atividades extrajudiciais com entes privados na redação da Constituição de 1998, foi presidente nos anos de 2001 a 2002 e recebeu o título de Associado Benemérito em 17 de janeiro de 2005.

O registrador civil Alan José dos Santos Borges, do 5º Registro Civil de Pessoas Naturais do Rio, presidiu a Casa de 2005 a 2008 sendo seguido por Márcio Baroukel de Souza Braga nos anos de 2009 a 2010. Em 2011, assumiu a presidência Renaldo Andrade Bussière, titular do 2º Ofício de Protesto de Petrópolis. Nos anos de 2013 a 2016, o tabelião Carlos Alberto Firmo de Oliveira, titular do 17º Ofício de Notas, esteve à frente da Anoreg/RJ, com o retorno do presidente Renaldo Andrade Bussière em 2017 até 2022.

Eleito presidente para o triênio a partir de 2022, Stênio Cavalcanti de Oliveira Filho é associado da Anoreg/RJ desde o início e afirma que “pelos colegas é tido quase como que o fundador da associação”. Sobre a sua atuação frente à nova gestão e os objetivos da Anoreg/RJ como uma associação como um todo e sua importância no fortalecimento da classe e da categoria extrajudicial, afirma que “ninguém pensa igual ou tem o mesmo pensamento, todos possuem uma cabeça, mas se tem uma coisa que nos une são os nossos interesses”.

“Nós somos uma classe, notários e registradores, e temos muitos interesses em comum, que é a segurança jurídica. Todas as nossas atividades convergem para esse tipo de atuação dentro da sociedade. Então, nós precisamos atuar de forma mais unida, pois se segmentamos, se há a desunião, há o enfraquecimento do sistema e da classe, e a Anoreg/RJ existe para agregar todos esses institutos, de protesto, de registro de imóveis, etc. Juntos somos mais fortes”, comenta o presidente.

Representatividade e a busca pela valorização dos interesses individuais

“Existem interesses jurídicos, políticos, sociais, que só podem ser defendidos se estivermos juntos, formos um coletivo, e a pessoa jurídica da Anoreg congrega essas qualidades para que possamos nos defender de forma unida e captar esses interesses individuais dentro de um coletivo. Entendo que a minha representatividade só é legítima na medida em que ela leva a políticos, judiciário e órgãos públicos a verdadeira vontade desses associados”.

O presidente da Anoreg/RJ finaliza a entrevista enaltecendo os cartórios e o ambiente digital no qual eles passaram a ser inseridos sem prejuízo e com apenas muitos benefícios para a população. “A gente percebe que houve uma melhora enorme e a população reconhece isso, que é um serviço prestado por um profissional do direito, que fez concurso. O cartório melhorou, se informatizou, chamar um cartório hoje de burocrático não é justo”, finaliza.

Fonte: Assessoria de comunicação – Anoreg/RJ

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