Nova sede do 5º Registro de Imóveis do Rio de Janeiro é ampla e de frente ao mar, traz conforto e modernidade aos usuários dos bairros da zona Sul do Rio de Janeiro
Um cartório situado na Av. Atlântica, de frente para o belíssimo mar de Copacabana, a duas pistas da areia. Com atuação nas circunscrições de Copacabana, Leme, Ipanema e parte da Lagoa, o 5º RGI é uma das serventias extrajudiciais assumida pela nova leva de delegatários que foram aprovados no último concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, findado em maio de 2024.
Em visita à serventia, projeto da Anoreg/RJ – Associação de Notários e Registradores do Estado do Rio de Janeiro – que tem como objetivo conhecer as serventias, titulares e gerar aproximação da entidade com seus associados em potencial, a titularMarina Araújo Campos Cardoso contou um pouco sobre sua trajetória na carreira extrajudicial e o desafio de assumir uma das serventias mais cobiçadas no Rio de Janeiro. Localizado em Copacabana, o 5º RGI busca prestar um serviço humanizado, com excelência e celeridade, gerando valor, auxiliando as partes interessadas e impactando positivamente o desenvolvimento da sociedade.
O cartório tem como objetivo ser referência na sociedade pela excelência contínua na prestação de serviços, com urbanidade, acolhimento e leveza.
Entre os valores da gestão da serventia estão a ética, no agir com honestidade, integridade, respeito e transparência; empatia, no intuito de colocar-se no lugar do outro em sentimento; conhecimento, aoter profissionais capacitados e qualificados, propiciando um desenvolvimento contínuo e compartilhado; excelência, para umatendimento humanizado com celeridade e qualidade gerando bem-estar às partes interessadas; e responsabilidade socioambiental, pararedução dos impactos ambientais e promoção de ações sociais à comunidade. Como política de qualidade, considera Missão, Visão e Valores garantindo a satisfação das partes interessadas através da busca contínua pela excelência.
Marina começou a estudar para concursos públicos para a área extrajudicial em 2013, sendo aprovada para atuar como titular no 1º Tabelionato de Notas e Protesto da capital por sete anos. Logo depois entrou em exercício no Registro de Imóveis de Guaxupé, em Minas Gerais. Ela pontua que Nicolau Balbino, pesquisador e professor era o titular responsável antes que ela assumisse. Prestou concurso novamente, dessa vez para o Rio de Janeiro. Tendo sido aprovada e escolhido o 5º RGI da cidade, ela se vê agora, de frente para o mar de Copacabana diariamente.
“Eu vejo muita importância na nossa atividade, acho muito importante o nosso trabalho de auxiliar as partes, ajudá-los a exercer seus direitos com respaldo. É uma grande realização exercer a atividade numa cidade em uma circunscrição linda como essa, com compromisso de trabalhar com eficiência, dentro da legalidade”, afirma Marina.
Sobre a adaptação em relação as regras do Rio, ela explica que o Código de Normas do Rio é muito bom no sentido de enfrentar muitos problemas e permitir que os registradores tomem decisões. “Eu imaginava que essa fosse ser a parte mais crítica, mas não foi tão desafiadora assim como eu imaginava. O código oferece muito suporte às questões”.
Com cerca de 57 funcionários entre examinadores e conferentes, Marina ressalta que o registrador também precisa ser um bom gestor para que tenha conhecimento dos processos, saiba que tudo está sendo feito com qualidade. “É uma equipe grande para atender a circunscrição. Não são tantos bairros, mas a região é densa de imóveis, então, nosso desafio é manter esse controle de qualidade, acompanhar de pertinho as questões”.
Além de uma consultoria de gestão, a registradora conta que contratou uma boa parte da equipe que já estava no cartório e que já conhecia o fluxo e as peculiaridades.
“Eu tento trazer muito a ideia de estudo, aprimoramento, a importância do reciclamento, me preocupo com as políticas de treinamento para dar a todos a oportunidade de se adequarem ao quadro de cargos e salários. A conclusão do curso de Direito, por exemplo, pode ser um requisito para uma promoção. Então, sigo trabalhando nisso para que a minha equipe esteja sempre atualizada. E eu acho que essa é a tônica de quem entra na atividade, de estar sempre assim, se atualizando. A gente incentiva muito pessoal a estudar”, comenta.
Marina defende que o conhecimento precisa ser compartilhado e que todos têm o dever de ensinar o que sabem. “Aqui você vê que todos ficam juntos, misturados, para que ouçam, estejam atentos ao que está acontecendo, aos trâmites dos títulos. As pessoas precisam se ausentar, sair de férias, então, não dá para concentrar uma exclusiva função, sem contar que aprender é evoluir para que ninguém fique estagnado”.
Adaptação na Cidade Maravilhosa
De Minas e São Paulo para o Rio de Janeiro. Inevitável saber como está sendo a adaptação para viver na cidade maravilhosa. “Está sendo ótimo. O carioca tem uma leveza no viver, acho que a natureza contribui muito para esse espírito. Meu marido também veio, tivemos a oportunidade de ficarmos juntos. Temos agora que descobrir a nossa alma carioca e sermos contaminados por essa parte boa de quem vive aqui”, comenta a registradora.
Sobre o trabalho das associações
O trabalho das associações é manter titulares e registradores unidos, como num só objetivo, defendendo suas prerrogativas, entendendo muitas das decisões e disseminando o que é mais importante no intuito de ajudar a classe a se manter unida.
Na visão de Marina, as associações possuem um papel muito importante, tantas vezes importante que muitas vezes defendem direitos e decisões de altíssimo nível. “Acho que não deixar permitir que nossas atuações sejam prejudicadas é um dos papéis mais importantes de uma associação. Eu nunca fui atuante, mas acho muito importante a atuação das associações sim”.
Ainda nesse contexto e, independente das associações, Marina pontua que a classe extrajudicial deve sempre buscar uma atuação conjunta, com diálogo, troca de experiencias, sendo o máximo possível uniforme nas suas atuações, ser coerente, ter um mesmo objetivo, de prestar um serviço de qualidade para que as pessoa tenham uma boa experiência de atendimento.
“Temos que trabalhar para prestar um serviço de qualidade e com coerência com os delegatários, cada um dentro do seu perfil. Tendo bom senso, honestidade e agir dentro da legalidade nós conseguimos mudar muitas das percepções advindas de outras gerações sobre os cartórios. Afinal, segundo uma pesquisa que saiu recentemente, os cartórios são a entidade com mais credibilidade do país. Precisamos trabalhar para evitar exigências desnecessárias, buscar concretizar os direitos das partes e contribuir de acordo com o timing da sociedade, a medida do que está ao nosso alcance”, conclui a registradora.
O 5º Registro de Imóveis da capital do Rio de Janeiro fica na Avenida Atlântica, nº 1130 4º Andar, no edifício Atlântica Business Center.
Silvia Knapp
Assessora de Comunicação da Anoreg/RJ